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Secretaria Municipal de Educação de Marília promove encontro formativo com professores coordenadores para estudos sobre ´A criança e suas linguagens expressivas´

Quarta, 29/05/2024
SME
No centro das orientações estavam a busca de como compreender as potencialidades de contextos e as múltiplas linguagens das crianças e bebês

A Secretaria Municipal de Educação de Marília promoveu no dia 21 de março e depois nos dias 9, 23 e 24 de maio de 2024, encontros com professores coordenadores para estudos sobre 'A criança e suas linguagens expressivas', com intuito de propiciar a compreensão (dos educadores) sobre as potencialidades dos contextos e as múltiplas linguagens infantis presentes no cotidiano educativo.
 
Os estudos iniciaram  no dia 21 de março de 2024, com intuito de dialogar sobre as linguagens expressivas das crianças, bem como forma de se comunicar com o mundo ao seu redor, revelando suas múltiplas linguagens. A orientação pedagógica foi realizada pela supervisora de Ensino, Karina Carrião Gomes de Oliveira, e as assistentes técnicas de Escolas Municipais de Ensino Infantil (Emeis), professoras Kelly Cardoso Press e Selma Aparecida Locatel.
 
Entre os debates e orientações foram apresentados os princípios legais para validar os trabalhos infantis, respeitando é claro, as expressões e o papel dos docentes nesse contexto das múltiplas linguagens. A partir do respeito às linguagens das crianças, a supervisora explicou que é necessário buscar a compreensão sobre as potencialidades de contextos, conceber a escola como um grande laboratório de pesquisa já que o ambiente escolar traz importantes  contribuições para  a exploração das múltiplas linguagens infantis.
 
“Nesse sentido, os professores precisam organizar o ambiente escolar, respeitando os direitos das crianças, garantindo vivências que promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas e corporais que possibilitem movimentação ampla e a expressão da individualidade”, explica Karina Carrião Gomes de Oliveira.
 
Segundo ela, é necessário saber respeitar os ritmos e desejos das crianças porque é o que favorece a imersão delas nas diferentes linguagens e no progressivo de domínio, seja por gêneros ou formas de expressão como: gestual, verbal, plástica, dramática e musical, de acordo com princípios legais estabelecidos na Resolução CNE/CEB Nº 5/2009.
 
Linguagens Expressivas
 
O segundo encontro ocorreu em 9 de maio de 2024, conduzido pelas professoras Vanessa Almeida e Talita Santana Maciel (assistentes técnicas de área). Elas retomaram pontos importantes sobre as linguagens expressivas das crianças, incluindo as múltiplas linguagens no cotidiano, os contextos, as sessões, o Ateliê, bem como as relações entre esses conceitos. “O ateliê nos remete à ideia de um laboratório para muitos tipos de transformações, construções, pesquisas e expressões visuais. Lugar para sensibilizar o gosto e o senso estético, para explorar projetos conectados a experiências planejadas nos diferentes espaços da escola”, explica a professora.
 
Os contextos estão presentes na ideia de ateliê (metáfora), por meio da qual podemos conceber a escola toda como um grande Centro de pesquisas e reflexões, onde as crianças têm liberdade para expressão de suas múltiplas linguagens. E as sessões podem ser realizadas dentro de um contexto, que compreende toda a vida cotidiana da criança na Educação Infantil.
 
Cotidiano escolar
 
Recentemente, nos dias 23 e 24 de maio de 2024, os encontros normativos continuaram na Secretaria Municipal de Educação de Marília e as discussões com os professores coordenadores também. Dessa vez, resgatando as linguagens expressivas das crianças no cotidiano escolar, enfatizando a importância do respeito dos espaços, as escolhas dos materiais, as relações estabelecidas e os tempos que corroboram para um ritmo da jornada pedagógica.
 
“Aprofundamos em alguns conceitos: ateliê, contextos e sessões, trazendo inúmeros exemplos de situações que já estamos presenciando em nossas escolas, no intuito de repertoriar os coordenadores para que sejam multiplicadores das ideias para os professores. Foram encontros essenciais, para que compreendêssemos que as linguagens expressivas não são disciplinas e nem conteúdos, mas são caminhos que encontramos para nos expressar (crianças e adultos), ou seja, para comunicarmos alguma ideia. Assim, é papel dos educadores planejar todo o contexto a partir do olhar de que as linguagens estão presentes no cotidiano (desde a acolhida das crianças, os deslocamentos, alimentação, repouso, higiene, despedida, etc.), e não apenas nas sessões, ou nas vivências pensadas para a sala de referência”, conclui a supervisora de ensino, Karina Carrião Gomes de Oliveira.
 
Fotos: Divulgação
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