EMEI SAMBALELÊ
CEP: 17.522-210
Fone: (14) 3417-7772
E-mail: [email protected]
Diretor(a): Izadora Maleski Serrano Alves
Aux. de Direção: Roselene Modenes Soler
Coordenador(a): Ana Cláudia Sardi Guedes
Horário de Funcionamento: Das 8h00 às 17h00.
Período: Integral
Na última semana de maio de 2025, a EMEI Sambalelê recebeu a visita de estudantes do 2º ano do curso de Pedagogia da UNESP/Marília, acompanhados da Professora Doutora Angélica Pall Oriani. A visita teve como objetivo promover uma troca pedagógica e apresentar aos futuros professores a proposta Freinet, adotada como base metodológica pela unidade escolar.
Segundo a professora Angélica, a visita faz parte das atividades da disciplina Fundamentos da Gestão em Educação, que visa discutir diferentes formas de organização do trabalho pedagógico, especialmente na educação infantil.
“No conjunto das atividades da disciplina, tivemos a oportunidade de receber Izadora Serrano – diretora da Emei Sambalelê e agora, Supervisora na Secretaria Municipal da Educação – e agora visitamos a escola para aprender e ouvir mais sobre formas inovadoras de organização do trabalho pedagógico na educação infantil”, destacou a docente.
Angélica também apontou que a visita foi fundamental para aprofundar a compreensão sobre práticas pedagógicas e aspectos da gestão escolar.
“Além de professora, sou mãe de um aluno da escola, e foi muito gratificante perceber o envolvimento da equipe e as concepções sólidas que embasam o trabalho pedagógico desenvolvido ali”, acrescentou.
A visita foi acompanhada pelo professor coordenador Renann Dalácio Mesquita e, pela auxiliar de direção Ana Cláudia Sardi Guedes que enfatizaram a importância da parceria com a UNESP e da troca de experiências entre a universidade e a rede municipal.
“É muito importante esse intercâmbio entre as universidades e as escolas de educação infantil do município. Ele contribui tanto para a formação dos estudantes de pedagogia quanto para o enriquecimento profissional dos nossos professores. Agradeço à professora Angélica por essa parceria com a nossa escola”, finalizou Ana Cláudia.
As poções mágicas e as ações criativas: um dia com a Bruxa Bella
Infantil I C – Professora Isabella com a Turma dos Piratas
Entre risos e olhares atentos, a turma embarcou nas aventuras da Bruxa Bella e seu caldeirão mágico — a mais misteriosa e engraçada de todas as bruxas.
A imaginação tomou conta do espaço, preenchido pela curiosidade das crianças. Os pequenos falavam alto, riam, sugeriam e levantavam hipóteses sobre qual seria o final daquela história encantada.
As misturas se tornaram a própria aventura e, numa contação improvisada (com a ajuda das crianças), suas próprias poções mágicas começaram a ganhar vida!
Com ingredientes inusitados, potes e colheres, cada criança se transformou em aprendiz da bruxa.
E quais eram as poções? Quais eram as descobertas?
Frutos de um contexto preparado para instigar, explorar e investigar, os resultados foram: a invenção de novas receitas com cheiros, cores e texturas surpreendentes.
"Era uma vez, uma bruxa que virou professora... ou uma professora que virou bruxa?"
Texto: Professora Isabella Sobral
Palestra "Desvendando o autismo: como identificar os sinais iniciais."
No dia 14/04, a EMEI Sambalelê recebeu a Fonoaudióloga Clínica Talita Laura B. Capano Conrado. Talita trouxe consigo sua experiência e durante sua fala desmistificou conceitos e confirmou informações sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ao destacar as interações entre Saúde e Educação, a Fonoaudióloga acolheu as preocupações e trouxe à tona informações cruciais. A equipe do Sambalelê agradece à Fonoaudióloga Talita, às famílias por valorizarem o trabalho da escola, e à professora Emilyn Fernanda Pereira Sobral do AEE (Atendimento Educacional Especializado).
Com as abelhas, as crianças e professora conheceram a importância da polinizaçao das plantas, do mel produzido por elas e consumido pelas pessoas. Vivenciaram texturas, cores e até as inspirações com músicas como, por exemplo, "Abelhas" de Moraes Moreira.
A curiosidade pelos insetos alimentou a vontade de ver e viver outras experiências materiais e com ela, as muitas linguagens foram sendo sofisticandas para ampliar os repertórios.
"O saber que não vem da experiência não é realmente saber."
Lev Vygotsky
Para acolher as muitas formas de aprender, a escola deve assegurar o acolhimento das famílias, a participação e ao mesmo tempo compreender cada um.
E como fazer isso?
O educador Paulo Freire nos diz para reflitir criticamente sobre a prática educativa e nāo perder de vista, que a escola é para todos. A escola pública não tem compromisso com o sucesso que estampa outdoors e a EDUCAÇÃO INCLUSIVA é um direito incondicional de todos. Portando, A EMEI Sambalelê acredita nessa ideia, que nada mais é do que a escola que pensa a qualidade de permanência e a participação efetiva de todos.
E o que é o sucesso quando pensamos a EDUCAÇÃO?
Sucesso é assegurar que o processo de desenvolvimento ocorra em suas subjetividades e, que acolha as diferenças de todos - educandos e educadores.
Exemplo: Como é que esse riscador se comporta aqui? Será que esse pincel é igual ao giz? Será que ele é do tamanho adequado para esse suporte? Será que é possível pintar em um suporte móvel? E por esse viés, as crianças seguem suas pesquisas.
Nós adultos sabemos quase todas essas respostas mas, e as crianças? É necessário instigar os processos e o desenvolvimento dos principios críticos e filosóficos, que nada mais são, do que as bases de todas as ciências.
Esse é o momento mágico, em que o planejamento do espaço e dos materiais geram não apenas a vivência exploratória mas, também provocam encontros entre irmãos crianças curiosas.
A cerimônia dos cadernos é pura poética!
O caderno é um objeto da cultura que precisa ser apresentado às crianças e, nāo há sombra de dúvidas sobre essa afirmação.
Mas não é só isso, ele deve ser elemento de pertencimento e revelar a identidade de cada um. Mas como conseguir isso?
A professora Maíra buscou na curiosidade e na provocação, a intenção perfeita - o desenvolvimento do afeto.
Os visitantes vieram conhecer o espaço de implementação de uma escola campo e sua prática, para fazer as articulações entre Universidade e Escola onde acontece a residência pedagógica.
Assuntos como o Projeto Político Pedagógico e a Proposta Freinet, a Gestão Democrática, o planejamento docente, o acompanhamento pedagógico, o papel dos professores preceptores na formação dos estagiários e a preocupação com a formação dos alunos de pedagogia; foram alguns tópicos discutidos e validados no encontro.
Da esquerda para a direita: Cláudio Brocanelli- Coordenador PIBID (Pedagogia), Alonso Bezerra- Coordenador da Residência Pedagógica, Raquel Lazzari - Coordenadora Geral Institucional do PIBID, Sueli Mendonça - Coordenadora Geral Institucional da Residência Pedagógica, Cynthia Girotto- Coordenadora da Residência Pedagógica (Educação Infantil), Silvio Militão- Coordenador Residência Pedagógica (Ensino Fundamental) e Marcelo Totti- coordenador PIBID (Ciências Sociais).
A EMEI Sambalelê agradece aos coordenadores da UNESP pela parceria, pela confiança e por acreditar num trabalho sério e de muito compromisso.
A cooperativa é uma sociedade, formada por no mínimo 20 pessoas, gerida de forma democrática e participativa, com objetivos econômicos e sociais comuns. Os próprios associados, seus líderes e representantes têm total responsabilidade pela gestão e fiscalização da cooperativa. A iniciativa pode ser gerada pelo próprio grupo ou motivada por agentes de desenvolvimento (necessidades incomuns). De modo geral, os passos para fundar uma cooperativa são: iniciativa; troca de experiências; mobilização; primeiras reuniões (esclarecimentos e fundação); criação e aprovação do plano de trabalho em assembleia e execução em conjunto.
Como surgiu a NOSSA cooperativa?
A cooperativa escolar “Coopersamba” surgiu em uma roda de conversa, onde as crianças estavam falando sobre a possibilidade de fazer alguns passeios e comprar algumas fantasias, mas perceberam que para isso precisaríamos de dinheiro. Sendo a cooperativa Escolar uma técnica Freinet presente no PPP da escola, foi a primeira alternativa pensada pela professora e pela coordenadora Ana Guedes. A turma fez então uma pesquisa sobre o que é cooperativa e, munidos de informação, seguimos para os próximos passos. Começamos a pensar coletivamente sobre os possíveis produtos que poderíamos vender, fizemos uma análise do custo e do benefício de cada um deles e definimos a venda das Maçãs do Amor. A prestação de contas será feita diretamente com a APM da escola e os passeios e compras serão divulgados para as famílias.
Conhecendo a Maçã do Amor e definindo as estratégias do produto.
Depois de definir o produto, nós procuramos a receita, separamos os ingredientes e fizemos um teste: Produzimos nós mesmos as nossas maçãs do amor. Cada criança ajudou um pouco e o resultado ficou maravilhoso! A professora Ana Braga ainda colaborou fazendo a doação de potes em formato de brigadeiro, que agregaram muito valor ao nosso produto e deixou ainda mais bonito e caprichado.
A venda das Maçãs do Amor.
Para vender as maçãs do amor nós pedimos ajuda das famílias da Turma da Borboleta (participar era opcional, mas quase todas as famílias contribuíram!), vendemos também para os funcionários da escola e as estagiárias que acompanham nossa turma venderam na faculdade delas, a UNESP. A venda foi feita a partir de um “vale maçã do amor”, que deve ser entregue no ato da retirada do produto. Como a venda das maçãs superou muito as expectativas, nós percebemos que não conseguiríamos produzir o número de maçãs necessárias. Então, contratamos uma empresa para produzir o doce e ficamos responsáveis pela divulgação, venda e distribuição.
A entrega das Maçãs do Amor
Para entregar as Maçãs do amor, nós combinamos um dia e horário específico, fizemos uma faixa que representa nossa cooperativa, toalhas para as mesas, estudamos para realizar os atendimentos ao público e decoramos o nosso Quiosque, transformando-o em um verdadeiro ponto de atendimento.
Agradecemos a todos que direta ou indiretamente contribuíram para o sucesso da nossa cooperativa, em especial as famílias da Turma da Borboleta, as estagiárias do programa de residência pedagógica da UNESP, a professora Ana Braga que nos ajudou com a doação dos potes e o corpo gestor de nossa escola, que apoia e impulsiona nossas ideias.
Juntos somos mais fortes!
Texto Professora Maíra Zibordi
"Eita, que formiga é essa? Vamos pesquisar?"
Brincando no parque a turma dos caçadores encontrou e seguiu uma formiga até seu formigueiro, o inseto carregava um pedaço de flor enorme e não desistiu do objeto, mesmo tendo um percurso enorme a vencer. As crianças acostumadas com pesquisas, não desistiram de observá-la e de registrarem suas observações.
Pronto, com a curiosidade fervilhante a professora aproveitou e organizou um momento para colocarem no papal o plano de trabalho e com isso, as hipóteses foram surgindo sendo validadas ou refutadas.
As perguntas eram muitas:
De que espécie ela é?
O que faz aqui no quintal da escola?
Como se organizam dentro de um formigueiro?
Por que levava aquela flor tão grande?
Será possível conviver em harmonia com insetos tão vorazes?
E assim seguiram com as pesquisas por meses.
Agora chegou a hora de divulgar os conhecimentos e compartilhar com as demais turmas o que aprenderam.
Esse é um trabalho de cultura participativa e o educador Freinet nos alerta, que se quisermos crianças inteligentes, críticas e autônomas, devemos parar de colocá-las em moldes e devemos estimular sua curiosidade, audácia e criatividade. Devemos ficar felizes quando elas se desviam dos caminhos que propomos, pois é essa inquietação o combustível para o aprendizado.
Em meio a um ambiente repleto de aprendizado e troca de experiências, a Coordenadora Pedagógica da EMEI Sambalelê, Ana Cláudia Sardi Guedes, ressaltou a relevância da visita dos professores doutores. Segundo ela, a presença da Professora Adriana e do Professor Dagoberto proporcionou uma oportunidade única para aprimorar as práticas pedagógicas da escola.
"O livro 'Diálogos com a Pedagogia Freinet: fundamentos e práticas em movimento', do qual a Professora Adriana é autora e organizadora, tem sido uma valiosa contribuição para enriquecer nossas abordagens educacionais, além de nos inspirar com a célebre frase 'Agora já não estamos sós' (Freinet)", destacou a Coordenadora.
Durante a visita, os ilustres convidados trouxeram luz a conceitos essenciais sobre o movimento Freinet, consolidando a EMEI Sambalelê como uma escola comprometida em vivenciar e aplicar os princípios freinetianos em todas as suas atividades.
A abordagem permitiu esclarecer o processo e a importância de um trabalho colaborativo no âmbito educacional. Essa troca de ideias fortaleceu ainda mais os laços entre a instituição e os renomados especialistas, impulsionando o desejo por uma educação cada vez mais inclusiva e participativa.
O professor francês veio acompanhado por outros docentes: o professor Dagoberto Buim Arena e da professora Cynthia Girotto, ambos da UNESP de Marília e também da professora Adriana Pastorello Buim Arena, da Universidade Federal de Uberlândia.
O objetivo da visita foi conhecer o trabalho do corpo docente da EMEI Sambalelê, unidade escolar que recebe os estagiários da Residência Pedagógica do curso de Pedagogia da UNESP. Trata-se de um programa do Governo Federal que tem por finalidade o investimento público na formação inicial de professores da Educação Básica dos cursos de Licenciatura. Esses estagiários são acompanhados por três professores da escola que são preceptores do programa: Cibele Cololombani da Silva Oliveira (professora do Maternal I A), Maíra Isabel Zibordi (professora do Infantil II A) e Renann Delacio Mesquita (professor do Infantil II C).
A visita do professor Laurent foi dirigida pela Diretora da Escola – Izadora Maleski Serrano Alves – e pela professora Coordenadora- Ana Cláudia Sardi Guedes. A equipe gestora apresentou os espaços da escola e o docente francês pode contemplar os pressupostos da Pedagogia Freinet sendo vividos no cotidiano de trabalho com as crianças da Educação Infantil.
“Essa visita foi importante para nossa escola, pois nos tornamos referência para um professor da Universidade de Sorbonne, que compartilhará o trabalho do nosso corpo docente para além do município do Marília e até mesmo do nosso país. Esse tipo de intercâmbio é fundamental para a construção da uma Educação Infantil baseada em fundamentos teóricos de grande relevância ao desenvolvimento das crianças”, explicou Izadora.
Na oportunidade, esteve presente também a professora Talita Santana Maciel, assistente técnica, representando a Secretaria Municipal da Educação de Marília.
Essas mesas proporcionam muitas possibilidades de ação das crianças frente ao manuseio de diferentes materiais, pois, além da curiosidade pelo brilho da luz e pela exploração do objeto em si, permite que as crianças interajam com as mesas e façam criações artísticas de inúmeras formas.
As mesas de luz permitem o uso de materiais translúcidos e opacos, areia, farinha, pedaços de papel, folhas secas e todo tipo de coisa que as crianças tenham interesse em trabalhar. O resultado são construções belíssimas resultantes da livre expressão das crianças. Essa atividade, para além do contato com a experiência estética por parte das crianças, incide diretamente no seu desenvolvimento, visto que as crianças de 02 e 03 anos têm como atividade principal a “tateio experimental”, ou seja, a manipulação de diferentes objetos com o intuito de explorar todas as suas potencialidades.
Reiteramos o compromisso da Secretaria Municipal da Educação de Marília em assegurar a oferta de materiais sofisticados como as mesas de Luz para as crianças das escolas municipais e, aqui na EMEI Sambalelê, elas fazem um grande sucesso.
Nesta sexta-feira, dia 08 de abril, a escola municipal de educação infantil Sambalelê, iniciou as atividades do “Baby Ping” de Tênis de Mesa para os 60 alunos do infantil II (crianças de até 05 anos). O projeto, em parceria com a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do município de Marília, passará a fazer parte da Proposta Pedagógica da escola nesse ano letivo.
O projeto Baby Ping é de autoria francesa e de amplo domínio do Professor da Secretaria Municipal de Esportes, Nelson Machado, que trabalha com treinadores franceses desde 1996, onde o mesmo projeto foi implantado numa escola privada de Marília, desde 1990.
O projeto, antes de ser iniciado na EMEI Sambalelê, foi aprovado pela direção da escola, por meio da Professora Izadora Serrano, da auxiliar de direção, Professora Roselene Modenes, e da Professora coordenadora, Ana Cláudia Guedes. O projeto passou também pela aprovação do secretário de esportes Gastão Pinheiro Junior e do secretário da educação, Professor Helter Bocchi.
Para além de apresentar uma modalidade esportiva, o projeto Baby Ping proporciona às crianças a oportunidade de ampliar seu desenvolvimento físico, motor e intelectual, pois a prática integra elementos fundamentais à prática na Educação Infantil.
Após a primeira aula, as professoras das turmas do Infantil II Maíra Isabel Zibordi e Aline da Silva Santos avaliaram positivamente a implantação do projeto na escola, visto que “se não fosse na escola, o tênis de mesa poderia estar muito distante da realidade das nossas crianças”, afirmaram elas.
Juntamente com os estagiários Vinícius Gimenez e Priscila Alves, as crianças terão contato com o tênis de mesa quinzenalmente, às sextas-feiras até o final do ano de 2022.