LAR DA CRIANÇA
Domingo, 02/01/2022
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Endereço: Avenida Santo Antonio, 766 – Centro
CEP: 17.500-070
Fone: (14) 3433-4060
E-mail: [email protected]
Coordenador(a): Maureen Elaine Cesar Matias de Oliveira
Horário de Atendimento: Das 8h00 às 17h.
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06/06/2024
A CRIANÇA É FEITA DE CEM
A criança tem cem mãos, cem pensamentos, cem modos de pensar,
de jogar e de falar.
Cem, sempre cem modos de escutar as maravilhas de amar.
Cem alegrias para cantar e compreender.
Cem mundos para descobrir. Cem mundos para inventar.
Cem mundos para sonhar.
A criança tem cem linguagens (e depois, cem, cem, cem),
mas roubaram-lhe noventa e nove.
A escola e a cultura separam-lhe a cabeça do corpo.
Dizem-lhe: de pensar sem as mãos, de fazer sem a cabeça, de escutar e de não falar,
De compreender sem alegrias, de amar e maravilhar-se só na Páscoa e no Natal.
Dizem-lhe: de descobrir o mundo que já existe e, de cem,
roubaram-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe: que o jogo e o trabalho, a realidade e a fantasia, a ciência e a imaginação,
O céu e a terra, a razão e o sonho, são coisas que não estão juntas.
Dizem-lhe: que as cem não existem. A criança diz: ao contrário,
as cem existem.
*Loris Malaguzzi, professor italiano que criou a abordagem educativa mais tarde nomeada como “abordagem Reggio Emilia”, nome homônimo à cidade onde foi concebida. Para o educador, não só o que a criança pensa é válido, mas válidas são também as múltiplas linguagens da infância e a forma como as crianças pesquisam, produzem sentido e conhecimento.
de jogar e de falar.
Cem, sempre cem modos de escutar as maravilhas de amar.
Cem alegrias para cantar e compreender.
Cem mundos para descobrir. Cem mundos para inventar.
Cem mundos para sonhar.
A criança tem cem linguagens (e depois, cem, cem, cem),
mas roubaram-lhe noventa e nove.
A escola e a cultura separam-lhe a cabeça do corpo.
Dizem-lhe: de pensar sem as mãos, de fazer sem a cabeça, de escutar e de não falar,
De compreender sem alegrias, de amar e maravilhar-se só na Páscoa e no Natal.
Dizem-lhe: de descobrir o mundo que já existe e, de cem,
roubaram-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe: que o jogo e o trabalho, a realidade e a fantasia, a ciência e a imaginação,
O céu e a terra, a razão e o sonho, são coisas que não estão juntas.
Dizem-lhe: que as cem não existem. A criança diz: ao contrário,
as cem existem.
*Loris Malaguzzi, professor italiano que criou a abordagem educativa mais tarde nomeada como “abordagem Reggio Emilia”, nome homônimo à cidade onde foi concebida. Para o educador, não só o que a criança pensa é válido, mas válidas são também as múltiplas linguagens da infância e a forma como as crianças pesquisam, produzem sentido e conhecimento.
11/04/2024
Bandejas de Experimentação -Turma do Coração
A Bandeja de Experimentação consiste em um momento de brincar e explorar materiais contáveis e não contáveis em um espaço de tempo que permite pesquisar e elaborar conceitos de aprendizagem.
No nosso caso utilizamos fubá, amido de milho, achocolatado, feijão, pedrinhas, entre outros grãos...
Além disso haviam diversos recipientes para colocar esses elementos, que eram transferidos com colheres, pegadores, pinças, etc.
As crianças se concentraram muito para fazer a transferência desses elementos... foi uma oportunidade de grande aprendizagem e desenvolvimento de diversas habilidades.
Maternal II - Professora Ana Claudia
No nosso caso utilizamos fubá, amido de milho, achocolatado, feijão, pedrinhas, entre outros grãos...
Além disso haviam diversos recipientes para colocar esses elementos, que eram transferidos com colheres, pegadores, pinças, etc.
As crianças se concentraram muito para fazer a transferência desses elementos... foi uma oportunidade de grande aprendizagem e desenvolvimento de diversas habilidades.
Maternal II - Professora Ana Claudia
09/11/2023
Acolhida: Explorando Diversos Centros de Interesse - O Ponto de Partida do Nosso Dia!
Para Malaguzzi, o ambiente educativo também deve documentar registrando a identidade e a história do grupo e dos grupos que nele interagem (FOCHI, 2019) – as suas
experiências, seus modos de se organizar, suas memórias, suas projeções
tornando visíveis e compartilhadas as suas ações e as suas aprendizagens.
Por isso, o espaço deve se abrir para ser marcado pelas marcas do tempo e
pelas marcas desse “estar junto”.
Diariamente é oferecido um espaço lúdico, significativo e estético, oportunizado às crianças para a ampliação do desenvolvimento em diversas linguagens. Assim iniciamos nosso dia, preparando esse espaço acolhedor e interessante, com materiais diversos e combinados que despertam na criança a curiosidade e experiências ricas e potentes de aprendizagem e desenvolvimento.
O “ambiente educa” (HOYUELOS, 2020).
Maternal 1 - Professora Alessandra
experiências, seus modos de se organizar, suas memórias, suas projeções
tornando visíveis e compartilhadas as suas ações e as suas aprendizagens.
Por isso, o espaço deve se abrir para ser marcado pelas marcas do tempo e
pelas marcas desse “estar junto”.
Diariamente é oferecido um espaço lúdico, significativo e estético, oportunizado às crianças para a ampliação do desenvolvimento em diversas linguagens. Assim iniciamos nosso dia, preparando esse espaço acolhedor e interessante, com materiais diversos e combinados que despertam na criança a curiosidade e experiências ricas e potentes de aprendizagem e desenvolvimento.
O “ambiente educa” (HOYUELOS, 2020).
Maternal 1 - Professora Alessandra
18/10/2023
Gelo Surpresa
Como a água pode se transformar? Com provocações a turma para que pensassem em situações do dia a dia em que a água estivesse envolvida e outros questionamentos, como por exemplo: Que mudanças a água pode sofrer?; Gelo também é água?; Como podemos fazer gelo?
As crianças do Maternal II são muito participativas e sempre demonstram postura investigativa diante do aprendizado, fazendo suas proposições acerca dos temas trabalhados, discutindo ideias e levantando hipóteses.
Diante dos questionamentos, responderam: "Tem água que se transforma em chuva e cai do céu, das nuvens", “Se colocar água na geladeira fica gelada"; “Se colocar água no freezer vira gelo"; “Pode colocar gelo no machucado também, meu pai colocou na perna dele, depois do futebol"; "Gelo é água congelada".
Após o compartilhamento de ideias, propus o experimento "Gelo surpresa". Primeiro, passeamos pela quadra e areia, enchendo as bexigas com elementos naturais, depois colocamos água dentro de cada uma delas e levamos para congelar. Já nessa primeira etapa, conseguimos promover diversas discussões e as crianças se divertiram explorando esse recurso natural que desperta tanta curiosidade!
Na quadra, com o ambiente previamente para que as crianças pudessem fazer suas investigações, puderam observar a primeira transformação - a solidificação e observaram como os diferentes elementos naturais reagiram quando congelados (ao abrirem as bexigas ficaram maravilhadas com "os desenhos no gelo"). A seguir, foram provocadas a testar, ver, analisar, sentir e refletir, fazendo suas explorações, buscando respostas às suas curiosidades e indagações. Também foram provocadas a compartilhar suas ideias diante da observação dos efeitos das mudanças físicas e químicas sobre a matéria, convertendo os sólidos em líquidos , o descongelamento. Durante o percurso, a curiosidade científica foi estimulada, bem como muitas reflexões, que geraram muitas investigações, e as crianças puderam construir suas próprias relações com o mundo. Nesse contexto, se comunicaram de diversas maneiras, descreveram, narraram, explicaram fatos e situações, levantaram hipóteses, interagiram, socializaram e utilizaram algumas ferramentas, buscando respostas às suas curiosidades e indagações. Heitor, por exemplo, levou o gelo para o sol, dizendo que o "brilho do sol" faria com que o gelo derretesse mais rápido (muitos amigos o acompanharam); Valenthina utilizou uma folha para friccionar o gelo; Várias crianças utilizaram as ferramentas disponíveis para tentar quebrar o gelo, e assim, foram relatando suas impressões: "A água dura está ficando mole, não dá mais para segurar". (Gabriel) - "Está derretendo, mas ainda está gelada". "Não dá para sentir o cheiro das flores". (Alice). "Pode colocar no seu machucado que sara" (Helena). As crianças identificaram como a água, em diferentes estados, pode ser transformada. Testaram e relataram transformações nos materiais quando expostos a diferentes condições (freezer - resfriamento - solidificação: temperatura ambiente - dia bem quente - descongelamento). Todas as crianças estavam empolgadas e motivadas com a proposta e, com muita alegria, expressaram sua satisfação naquele momento. O gelo/a água gerou sensações, como prazer e refrescância, percebidas pelos estímulos sensoriais. Com as mãos, pés, boca, e por meio dos sentidos e desse corpo inteiro, de todas as linguagens e ferramentas possíveis: palavra, pensamento foram criando seus próprios modos de estar no mundo e de significá-lo.
As crianças do Maternal II são muito participativas e sempre demonstram postura investigativa diante do aprendizado, fazendo suas proposições acerca dos temas trabalhados, discutindo ideias e levantando hipóteses.
Diante dos questionamentos, responderam: "Tem água que se transforma em chuva e cai do céu, das nuvens", “Se colocar água na geladeira fica gelada"; “Se colocar água no freezer vira gelo"; “Pode colocar gelo no machucado também, meu pai colocou na perna dele, depois do futebol"; "Gelo é água congelada".
Após o compartilhamento de ideias, propus o experimento "Gelo surpresa". Primeiro, passeamos pela quadra e areia, enchendo as bexigas com elementos naturais, depois colocamos água dentro de cada uma delas e levamos para congelar. Já nessa primeira etapa, conseguimos promover diversas discussões e as crianças se divertiram explorando esse recurso natural que desperta tanta curiosidade!
Na quadra, com o ambiente previamente para que as crianças pudessem fazer suas investigações, puderam observar a primeira transformação - a solidificação e observaram como os diferentes elementos naturais reagiram quando congelados (ao abrirem as bexigas ficaram maravilhadas com "os desenhos no gelo"). A seguir, foram provocadas a testar, ver, analisar, sentir e refletir, fazendo suas explorações, buscando respostas às suas curiosidades e indagações. Também foram provocadas a compartilhar suas ideias diante da observação dos efeitos das mudanças físicas e químicas sobre a matéria, convertendo os sólidos em líquidos , o descongelamento. Durante o percurso, a curiosidade científica foi estimulada, bem como muitas reflexões, que geraram muitas investigações, e as crianças puderam construir suas próprias relações com o mundo. Nesse contexto, se comunicaram de diversas maneiras, descreveram, narraram, explicaram fatos e situações, levantaram hipóteses, interagiram, socializaram e utilizaram algumas ferramentas, buscando respostas às suas curiosidades e indagações. Heitor, por exemplo, levou o gelo para o sol, dizendo que o "brilho do sol" faria com que o gelo derretesse mais rápido (muitos amigos o acompanharam); Valenthina utilizou uma folha para friccionar o gelo; Várias crianças utilizaram as ferramentas disponíveis para tentar quebrar o gelo, e assim, foram relatando suas impressões: "A água dura está ficando mole, não dá mais para segurar". (Gabriel) - "Está derretendo, mas ainda está gelada". "Não dá para sentir o cheiro das flores". (Alice). "Pode colocar no seu machucado que sara" (Helena). As crianças identificaram como a água, em diferentes estados, pode ser transformada. Testaram e relataram transformações nos materiais quando expostos a diferentes condições (freezer - resfriamento - solidificação: temperatura ambiente - dia bem quente - descongelamento). Todas as crianças estavam empolgadas e motivadas com a proposta e, com muita alegria, expressaram sua satisfação naquele momento. O gelo/a água gerou sensações, como prazer e refrescância, percebidas pelos estímulos sensoriais. Com as mãos, pés, boca, e por meio dos sentidos e desse corpo inteiro, de todas as linguagens e ferramentas possíveis: palavra, pensamento foram criando seus próprios modos de estar no mundo e de significá-lo.
06/09/2023
Projeto Institucional - Brincar é Natural
Sendo o “brincar” eixo estruturante das atividades na educação infantil, bem como, direito fundamental da criança, vivências e atividades significativas contribuem para o amplo desenvolvimento das crianças.
Brincar é uma prática social, onde a criança se apropria de elementos da cultura e os modifica. Pela brincadeira, a criança tem a possibilidade de expressar seus sentimentos, motivações e desejos, além de ter a oportunidade de experimentar diversos papeis. Para Vygotsky (1989), a brincadeira é entendida como atividade social da criança, cuja natureza e origem específicas são elementos fundamentais para construção de sua personalidade e sua compreensão da realidade da qual se insere.
Levando em consideração a relevância do Projeto “Marília Sem Papel”, com objetivo trazer economia, segurança e celeridade, além da sustentabilidade, elaboramos o presente projeto a fim de contemplar a temática através de propostas sustentáveis, vivências que utilizem elementos naturais e a valorização da natureza e de sua potência, com a sua culminância, documentação e divulgação de forma digital, limitando de forma significativa o uso de papel e ampliando o formato de divulgação da documentação pedagógica.
A proposta do presente projeto para ser implementado na nossa instituição “EEI Lar da Criança” atinge todas as turmas e crianças com a intencionalidade de alcançar toda a comunidade escolar.
Já foram realizadas várias ações como:
• Pintura no algodão cru e tintas naturais;
• Aula passeio/ recolha de elementos para produção e arte;
• Escultura com recicláveis;
• Fantasia com elementos naturais;
• Contexto investigativo – aromas e cheiros;
• Brincar heurístico com elementos naturais.
Brincar é uma prática social, onde a criança se apropria de elementos da cultura e os modifica. Pela brincadeira, a criança tem a possibilidade de expressar seus sentimentos, motivações e desejos, além de ter a oportunidade de experimentar diversos papeis. Para Vygotsky (1989), a brincadeira é entendida como atividade social da criança, cuja natureza e origem específicas são elementos fundamentais para construção de sua personalidade e sua compreensão da realidade da qual se insere.
Levando em consideração a relevância do Projeto “Marília Sem Papel”, com objetivo trazer economia, segurança e celeridade, além da sustentabilidade, elaboramos o presente projeto a fim de contemplar a temática através de propostas sustentáveis, vivências que utilizem elementos naturais e a valorização da natureza e de sua potência, com a sua culminância, documentação e divulgação de forma digital, limitando de forma significativa o uso de papel e ampliando o formato de divulgação da documentação pedagógica.
A proposta do presente projeto para ser implementado na nossa instituição “EEI Lar da Criança” atinge todas as turmas e crianças com a intencionalidade de alcançar toda a comunidade escolar.
Já foram realizadas várias ações como:
• Pintura no algodão cru e tintas naturais;
• Aula passeio/ recolha de elementos para produção e arte;
• Escultura com recicláveis;
• Fantasia com elementos naturais;
• Contexto investigativo – aromas e cheiros;
• Brincar heurístico com elementos naturais.
